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Investigando o assédio moral na organização pública

Por: Bandeira de Przelomski, Mariana LimaColaborador(es): Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (CLAD) | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 7 LisboaDetalles de publicación: Rio de Janeiro Fundaçao Getulio Vargas 2002Descripción: 16 pTema(s): CONGRESOCLAD 7-2002 | PROBLEMA DE LA FUNCION PUBLICA | RELACIONES LABORALESOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Congreso VII Resumen: A dinâmica de mudanças não causa mais surpresas aos administradores públicos e privados, que buscaram se adaptar com o desenvolvimento e a assimilação de técnicas que mantêm a competitividade organizacional. A título de ilustração, há programas de qualidade total, investimentos em treinamento e desenvolvimento, gestão participativa, qualidade de vida no trabalho, modelos de incentivos e remuneração, entre outros.No entanto, decisões tomadas em prol dessas propostas podem ser frustradas ou ter sua eficácia reduzida em função de um fenômeno que sempre existiu, mas que agora tem recebido maior atenção na gestão: o assédio moral. Seus efeitos podem ser de tal forma destrutivos que os esforços engendrados para motivar e comprometer os empregados tornam-se menos efetivos. O assédio moral é entendido como uma violência perversa, subentendida, indireta, subterrânea, como Hirigoyen (2002a) qualifica, caracterizando-se por ser repetitiva e não deixar marcas visíveis em suas vítimas. Possui natureza predatória uma vez que o predador se apropria dos valores e referências de sua presa, fazendo com que ela duvide de suas próprias convicções. De modo geral, essa conduta abusiva é observada no meio organizacional quando o agressor expõe sua vítima à situação humilhante e constrangedora, por um período longo, no espaço organizacional e durante a jornada de trabalho. Nessa relação predomina o desejo pela desestabilização da vítima, a partir de relações desumanas e da criação de ambiente psicológico hostil, causando distúrbios na saúde mental e física (OIT, 2000), o que inevitavelmente interfere no desempenho desse indivíduo em suas funções.A gestão pública não está imune aos efeitos do assédio moral, podendo esta se manifestar de formas diversas, no sentido horizontal e vertical, demonstradas ao longo do trabalho. Este artigo se propõe a discutir o tema, a partir de uma pesquisa empírica na esfera pública, mostrando como as agressões morais são sutis e aos poucos podem assumir dimensões negativas para ambas as partes. No entanto, algumas situações são reforçadas pela própria organização, em função de suas práticas e políticas. O resultado assinala, ainda, alguns dos motivos e resultados para o indivíduo, que inevitavelmente influencia a gestão pública, trazendo, por fim, sugestões para que o dirigente possa minimizar tais danos ao indivíduo e à organização.
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Colección digital
INAP-AR:CD 45 Congreso VII Navegar estantería (Abre debajo) Disponible 009718

A dinâmica de mudanças não causa mais surpresas aos administradores públicos e privados, que buscaram se adaptar com o desenvolvimento e a assimilação de técnicas que mantêm a competitividade organizacional. A título de ilustração, há programas de qualidade total, investimentos em treinamento e desenvolvimento, gestão participativa, qualidade de vida no trabalho, modelos de incentivos e remuneração, entre outros.No entanto, decisões tomadas em prol dessas propostas podem ser frustradas ou ter sua eficácia reduzida em função de um fenômeno que sempre existiu, mas que agora tem recebido maior atenção na gestão: o assédio moral. Seus efeitos podem ser de tal forma destrutivos que os esforços engendrados para motivar e comprometer os empregados tornam-se menos efetivos. O assédio moral é entendido como uma violência perversa, subentendida, indireta, subterrânea, como Hirigoyen (2002a) qualifica, caracterizando-se por ser repetitiva e não deixar marcas visíveis em suas vítimas. Possui natureza predatória uma vez que o predador se apropria dos valores e referências de sua presa, fazendo com que ela duvide de suas próprias convicções. De modo geral, essa conduta abusiva é observada no meio organizacional quando o agressor expõe sua vítima à situação humilhante e constrangedora, por um período longo, no espaço organizacional e durante a jornada de trabalho. Nessa relação predomina o desejo pela desestabilização da vítima, a partir de relações desumanas e da criação de ambiente psicológico hostil, causando distúrbios na saúde mental e física (OIT, 2000), o que inevitavelmente interfere no desempenho desse indivíduo em suas funções.A gestão pública não está imune aos efeitos do assédio moral, podendo esta se manifestar de formas diversas, no sentido horizontal e vertical, demonstradas ao longo do trabalho. Este artigo se propõe a discutir o tema, a partir de uma pesquisa empírica na esfera pública, mostrando como as agressões morais são sutis e aos poucos podem assumir dimensões negativas para ambas as partes. No entanto, algumas situações são reforçadas pela própria organização, em função de suas práticas e políticas. O resultado assinala, ainda, alguns dos motivos e resultados para o indivíduo, que inevitavelmente influencia a gestão pública, trazendo, por fim, sugestões para que o dirigente possa minimizar tais danos ao indivíduo e à organização.

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