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Medidas de desempenho organizacional em organizações públicas brasileiras

Por: Galvao, Lavínia de LimaColaborador(es): Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (CLAD) | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 7 LisboaDetalles de publicación: Brasília Governo do Distrito Federal 2002Descripción: 17 pTema(s): CALIDAD | CONGRESOCLAD 7-2002 | EVALUACION DEL RENDIMIENTO | INDICADORES DE DESEMPEÑO | RENDIMIENTO | SERVICIOS PUBLICOS | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Congreso VII Resumen: Este artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa realizada, em 2001, cujo objetivo foi analisar as práticas de medição de desempenho organizacional dos órgãos e entidades federais brasileiras que aderiram ao Programa da Qualidade no Serviço Público (PQSP), coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A investigação problematiza o balanceamento das medidas eventualmente empregadas pelas organizações para aferir seu próprio desempenho nas diversas dimensões da gestão. A literatura aponta o surgimento de uma nova abordagem sobre sistemas de medição de desempenho organizacional (SMD) em função das mudanças vivenciadas pelas organizações públicas e privadas. Por outro lado, adverte sobre as dificuldades decorrentes de lacunas conceituais, metodológicas e operacionais na construção e implementação desses sistemas.A deficiência no uso de um conjunto de medidas financeiras e não-financeiras foi identificada por muitos autores como um importante motivo do fracasso no esforço de medir os resultados organizacionais e de subsidiar a tomada de decisão. No Brasil, são raros os estudos empíricos sobre SMD e por conseguinte são poucas as informações sobre as características, o design e a aplicabilidade dos fundamentos teóricos. As 25 questões utilizadas no survey cobrem aqueles aspectos que Clark (1995) e Kaplan Norton (1997) consideram indispensáveis a um sistema de medição balanceado.Diferentes escalas de mensuração foram construídas para coleta dos dados empíricos. Construiu-se, ainda, uma escala, graduada em sete classes, que permitisse atribuir um valor ao nível de balanceamento no uso de medidas nas múltiplas perspectivas do desempenho organizacional: financeiro, dos clientes, dos processos internos e de crescimento e aprendizagem organizacional. Essas perspectivas correspondem àquelas enunciadas pela abordagem Balanced Scorecard de Kaplan Norton (1992, 1997). Em se tratando de organizações públicas brasileiras submetidas a um recente e inconcluso processo de reforma administrativa, os resultados deste estudo são animadores. O fato de as respondentes participarem voluntariamente do PQSP, instrumento de implementação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, provavelmente contribuiu para uma configuração mais completa dos sistemas de medição de desempenho.Os resultados revelaram que a maioria das organizações realizava medições sistemáticas de seu desempenho, em que pese quase a metade não dispor de um sistema de medição balanceado nas dimensões financeira, dos clientes, dos processos internos e de aprendizagem e crescimento organizacional. Esse número é significativo se for considerado que 42% das respondentes são empresas públicas ou sociedades de economia mista. Observou-se, ainda, que o grau de balanceamento do sistema de medição de desempenho (SMD) cresce na razão direta do tempo de adesão ao PQSP. O enfoque interdisciplinar do gerenciamento do SMD abre novas perspectivas para a pesquisa científica, hoje demasiadamente restrita ao campo do desempenho contábil-financeiro.
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INAP-AR:CD 45 Congreso VII Navegar estantería (Abre debajo) Disponible 009705

Este artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa realizada, em 2001, cujo objetivo foi analisar as práticas de medição de desempenho organizacional dos órgãos e entidades federais brasileiras que aderiram ao Programa da Qualidade no Serviço Público (PQSP), coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A investigação problematiza o balanceamento das medidas eventualmente empregadas pelas organizações para aferir seu próprio desempenho nas diversas dimensões da gestão. A literatura aponta o surgimento de uma nova abordagem sobre sistemas de medição de desempenho organizacional (SMD) em função das mudanças vivenciadas pelas organizações públicas e privadas. Por outro lado, adverte sobre as dificuldades decorrentes de lacunas conceituais, metodológicas e operacionais na construção e implementação desses sistemas.A deficiência no uso de um conjunto de medidas financeiras e não-financeiras foi identificada por muitos autores como um importante motivo do fracasso no esforço de medir os resultados organizacionais e de subsidiar a tomada de decisão. No Brasil, são raros os estudos empíricos sobre SMD e por conseguinte são poucas as informações sobre as características, o design e a aplicabilidade dos fundamentos teóricos. As 25 questões utilizadas no survey cobrem aqueles aspectos que Clark (1995) e Kaplan Norton (1997) consideram indispensáveis a um sistema de medição balanceado.Diferentes escalas de mensuração foram construídas para coleta dos dados empíricos. Construiu-se, ainda, uma escala, graduada em sete classes, que permitisse atribuir um valor ao nível de balanceamento no uso de medidas nas múltiplas perspectivas do desempenho organizacional: financeiro, dos clientes, dos processos internos e de crescimento e aprendizagem organizacional. Essas perspectivas correspondem àquelas enunciadas pela abordagem Balanced Scorecard de Kaplan Norton (1992, 1997). Em se tratando de organizações públicas brasileiras submetidas a um recente e inconcluso processo de reforma administrativa, os resultados deste estudo são animadores. O fato de as respondentes participarem voluntariamente do PQSP, instrumento de implementação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, provavelmente contribuiu para uma configuração mais completa dos sistemas de medição de desempenho.Os resultados revelaram que a maioria das organizações realizava medições sistemáticas de seu desempenho, em que pese quase a metade não dispor de um sistema de medição balanceado nas dimensões financeira, dos clientes, dos processos internos e de aprendizagem e crescimento organizacional. Esse número é significativo se for considerado que 42% das respondentes são empresas públicas ou sociedades de economia mista. Observou-se, ainda, que o grau de balanceamento do sistema de medição de desempenho (SMD) cresce na razão direta do tempo de adesão ao PQSP. O enfoque interdisciplinar do gerenciamento do SMD abre novas perspectivas para a pesquisa científica, hoje demasiadamente restrita ao campo do desempenho contábil-financeiro.

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