Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 | Disponible | 009554 |
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Como parte do processo de democratização assistimos à recomposição do tecido social, às lutas contra a exclusão e pela expansão da cidadania. Esta geração de um público social revigora a sociedade civil e cobra mudanças em relação à institucionalidade do Estado.Assiste-se, ainda que de forma fragmentada, à geração de estruturas e processos estatais capazes de refletir e impulsionar deslocamentos do poder político em direção a grupos populacionais, espaços territoriais, esferas administrativas e setores anteriormente alijados pelo bloco no poder.Cabe destacar a substituição de estruturas de representação centralizadas e monopólicas por uma configuração policêntrica, na qual o processo decisório e a implementação de políticas públicas passam a envolver maior dispersão de poder com a incorporação de interesses diferenciados.A geração de redes associativas como formato predominante na estruturação da esfera pública vem requerer uma nova tecnologia gerencial capaz de gerar processos sinérgicos entre as instituições estatais democratizadas e as organizações da sociedade que, por se basearem no alcance de bens públicos por meio das relações de confiança e de cooperação, geram maior capital social.A tensão entre autonomia e inserção dos interesses em uma ação política é inerente e constitutiva da Sociedade Civil. Sem dúvidas, ela também se coloca da mesma forma em relação ao Estado, cuja autonomia e inserção parecem ser as condições imprescindíveis para gerar sinergia nas relações Estado/Sociedade Civil.No entanto, se os sujeitos sociais -públicos e privados- reunidos na esfera pública buscam uma ação efetiva, esta ação, para além da racionalidade comunicacional, das estratégias de aliança e negociação, reivindica uma ação instrumental que seja capaz de levar ao resultado desejado. Parte destas ações se desenvolvem em âmbito privado e outra parte significativa em âmbito das políticas públicas.Se a reconstrução da esfera pública é um processo de mudança ao nível social e organizacional, ele vai requerer o desenvolvimento de inovações sociais e tecnológicas, capazes de incorporar novos atores ao processo, novas demandas a serem contempladas, novos papéis à antigos atores. A inovação gerencial pode se dar em termos de invenção de novas idéias, conversão desta idéias em produtos e processos e sua difusão e aprendizagem organizacional.Esta perspectiva nos remete a pensar as transformações na esfera pública desde o ponto de vista da reforma do Estado e da governabilidade democrática, remetendo a produção científica à busca de instrumentos capazes de observar e analisar as experiências inovadoras.
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