Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 | Disponible | 009547 |
O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão teórica das abordagens de monitoramento e o seu papel na avaliação de programas sociais. Tradicionalmente define-se monitoramento como a documentação sistemática do desempenho de atividades dos programas que serve para indicar se eles estão funcionando como planejado. Freqüentemente monitoramento é confundido com avaliação e, às vezes, os dois processos são combinados. Entretanto, estes processos têm alvos diferentes. Avaliação é o processo de coleta e análise de dados para determinar em que grau os objetivos têm sido ou estão sendo alcançados e para auxiliar nas decisões.Alguns autores dão menos importância ao termo monitoramento e o tratam como medidas de desempenho quando o propósito da avaliação é a supervisão ou o aprimoramento de programas. Para outros, monitoramento é o foco central de sua teoria de avaliação que dá prioridade à melhoria da gestão do programa. Há aqueles que destacam que monitoramento não é apenas uma ferramenta essencial para a avaliação formativa, mas também um complemento vital à avaliação de impactos, ajudando a distinguir entre má implementação de programas e conceitos de intervenção sem efetividade.Monitoramento também é tratado no contexto da seleção do propósito da avaliação, suprindo informações para recomendar o aprimoramento de programas antes da avaliação de mérito e valor. Tal seqüência de propósitos pode ajudar aos avaliadores a evitarem o equívoco de medir prematuramente os impactos. Para isto, a criação de um sistema de informações para a gestão é fundamental. O sistema possibilita a coleta e o armazenamento de dados e informações de rotina tais como a entrega dos serviços, os custos e a situação dos participantes ao longo do tempo. Uma importante distinção também é feita entre monitoramento das condições sociais que os programas focalizam e avaliação de impactos dos programas naquelas condições. Medir resultados de programas significa descrever a situação de indicadores sociais que representam aquelas condições. O monitoramento das condições sociais, entretanto, não é suficiente para mostrar que as atividades do programa são realmente a fonte das mudanças observadas.Os efeitos de um programa devem ser diferenciados daqueles de outras variáveis externas. Além disto, o avaliador pode não focalizar exclusivamente no aprimoramento do programa que está sendo avaliado, mas também no aprimoramento da capacidade organizacional de desenhar, administrar e avaliar programas em geral. Isto pode ser visto como um melhoramento endereçado a uma perspectiva mais ampla referindo-se ao sistema. Aqui também se incluem preocupações sobre sustentabilidade dos programas, uma questão que surge com certa freqüência em nível local nos países em desenvolvimento. Por fim, discute-se a tendência atual de fortalecimento do monitoramento, uma vez que muitos países têm criado normas e agências voltadas para o acompanhamento de programas e relato do desempenho, particularmente como demanda de controle de orçamento.
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