Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 | Disponible | 009536 |
A cooperação entre a academia e o setor empresarial está cada vez mais na pauta de discussão das políticas de desenvolvimento econômico e social dos países, nos níveis nacional, regional e local. Se para a universidade, essa cooperação pode representar fonte complementar de recursos financeiros para custeio da pesquisa básica e aplicada, novos temas para pesquisa e a formação de pesquisadores gerentes com habilidades para negociação de contratos e projetos com o campo empresarial, para as empresas, representa o principal mecanismo de sobrevivência e de reposicionamento no mercado econômico globalizado.De imediato, dois problemas vêm à tona: o primeiro é o entendimento comum do conceito de cooperação que denota a existência de interesses mútuos e de recursos complementares, que são utilizados para atingir as metas desejadas por todos os interessados, quer organizacionais ou pessoais. E nem sempre estão manifestas questões subjetivas mas que interferem de forma decisiva nos resultados do processo de cooperação, como por exemplo, os reais interesses institucionais e pessoais, os objetivos da participação, o conjunto de valores da instituição e das pessoas que a compõem, e, o entendimento do que é possível de ser realizado a partir de determinados recursos. O segundo problema é o antagonismo de caráter cultural existente entre os dois agentes de desenvolvimento e de inovação - universidade e empresa.Nesse artigo é analisado um dos mecanismos de promoção da cooperação entre universidade e empresa e seus impactos na geração e na distribuição de riqueza e renda: as incubadoras de empresas que têm sido consideradas no Brasil como um fenômeno de difusão do empreendedorismo e de construção de pontes entre a tríade universidade, empresa e governo. É importante observar que a presença de mecanismos ou agentes mediadores do processo de cooperação mostram-se imprescindíveis. O Governo Federal Brasileiro, por meio de suas agências tem criado programas com o objetivo de estimular a interação universidade/empresa e o aumento do investimento privado em CT desde a década de 80. Contudo, os resultados ainda são insatisfatórios, segundo dados do Ministério de Ciência e Tecnologia.
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