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Gestao financeira para implementaçao de planejamento estratégico em universidades públicas

Por: Tristao, GilbertoColaborador(es): Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (CLAD) | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6 Buenos AiresDetalles de publicación: Brasília Fundaçao de Estudos e Pesquisas em Administraçao 2001Descripción: 12 pTema(s): ADMINISTRACION FINANCIERA | CONGRESO CLAD 6-2001 | PLANIFICACION ESTRATEGICA | UNIVERSIDADES | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Resumen: A gestão financeira para implementação de planejamento estratégico implica, preliminarmente, na adoção de práticas gerenciais orientadas para resultados. Desta maneira, serão estabelecidas prioridades na aplicação dos recursos que, por sua vez, deverão propiciar a implementação de objetivos estratégicos. Quando a instituição elabora um plano estratégico, sobretudo se a metodologia adotada é participativa, a avaliação financeira deve procurar identificar que metas poderão ser realizadas no exercício orçamentário e financeiro para alcançar o futuro desejado.No campo da receita deve ser destacado que o repasse de recursos do tesouro governamental vem decrescendo no último decênio e, na atualidade, pode ser considerado insuficiente para a manutenção das universidades públicas que desejam continuar no topo do ranking de qualidade das instituições de ensino. Assim sendo, na gestão financeira dessas universidades tornou-se indispensável a competência na ampliação de suas receitas, sobretudo para possibilitar as mudanças previstas no planejamento estratégico e para promover a modernização tecnológica indispensável à pesquisa e ao ensino.A análise da receita deve responder a questões como: quais as opções para um programa eficiente de captação de recursos numa instituição que tem como dogma o ensino gratuito? Tem sido argumentado que os produtos e serviços das organizações privadas só podem ser obtidos por aqueles que podem pagá-los, mas os resultados das organizações públicas devem estar disponíveis para todos os membros da sociedade. Como compatibilizar a receita com a necessidade de ampliar as despesas para assegurar programação que permita uma evolução dinâmica e competitiva frente aos padrões internacionais de qualidade?Quanto à despesa deve ser ressaltada a análise que propicie a redução de custos e a eliminação de despesas. No Brasil, existe uma cultura de desperdícios. Mas, em algumas instituições tem sido possível identificar ações que perderam prioridade com o passar do tempo e que, com seu cancelamento, propiciaram eliminação de despesas sem impacto significativo no desempenho da instituição. A título de exemplificação, nas universidades têm sido identificados cursos com baixa demanda e controles inadequados.Todavia, as atitudes e os valores também devem ser objeto de mudanças. É preciso que cada indivíduo que integra a comunidade universitária entenda e participe do esforço de transformação. Em países onde os recursos são escassos, o dinheiro e os bens públicos não podem ser objeto de desperdício. Essa, inclusive, a razão dos novos instrumentos de controle ligados a cidadania, que colocou ênfase na transparência e no atendimento do cidadão-cliente, como o balanço social.Destaque-se, ainda, no Brasil, a promulgação da recente Lei de Responsabilidade Fiscal, que se fundamenta em três princípios básicos: imposição de limites para os gastos públicos, atribuição de responsabilidades ao gestor público e transparência na sua atuação. Surge, portanto, um novo paradigma para a Administração Pública brasileira: gestão dos recursos públicos com responsabilidade.
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A gestão financeira para implementação de planejamento estratégico implica, preliminarmente, na adoção de práticas gerenciais orientadas para resultados. Desta maneira, serão estabelecidas prioridades na aplicação dos recursos que, por sua vez, deverão propiciar a implementação de objetivos estratégicos. Quando a instituição elabora um plano estratégico, sobretudo se a metodologia adotada é participativa, a avaliação financeira deve procurar identificar que metas poderão ser realizadas no exercício orçamentário e financeiro para alcançar o futuro desejado.No campo da receita deve ser destacado que o repasse de recursos do tesouro governamental vem decrescendo no último decênio e, na atualidade, pode ser considerado insuficiente para a manutenção das universidades públicas que desejam continuar no topo do ranking de qualidade das instituições de ensino. Assim sendo, na gestão financeira dessas universidades tornou-se indispensável a competência na ampliação de suas receitas, sobretudo para possibilitar as mudanças previstas no planejamento estratégico e para promover a modernização tecnológica indispensável à pesquisa e ao ensino.A análise da receita deve responder a questões como: quais as opções para um programa eficiente de captação de recursos numa instituição que tem como dogma o ensino gratuito? Tem sido argumentado que os produtos e serviços das organizações privadas só podem ser obtidos por aqueles que podem pagá-los, mas os resultados das organizações públicas devem estar disponíveis para todos os membros da sociedade. Como compatibilizar a receita com a necessidade de ampliar as despesas para assegurar programação que permita uma evolução dinâmica e competitiva frente aos padrões internacionais de qualidade?Quanto à despesa deve ser ressaltada a análise que propicie a redução de custos e a eliminação de despesas. No Brasil, existe uma cultura de desperdícios. Mas, em algumas instituições tem sido possível identificar ações que perderam prioridade com o passar do tempo e que, com seu cancelamento, propiciaram eliminação de despesas sem impacto significativo no desempenho da instituição. A título de exemplificação, nas universidades têm sido identificados cursos com baixa demanda e controles inadequados.Todavia, as atitudes e os valores também devem ser objeto de mudanças. É preciso que cada indivíduo que integra a comunidade universitária entenda e participe do esforço de transformação. Em países onde os recursos são escassos, o dinheiro e os bens públicos não podem ser objeto de desperdício. Essa, inclusive, a razão dos novos instrumentos de controle ligados a cidadania, que colocou ênfase na transparência e no atendimento do cidadão-cliente, como o balanço social.Destaque-se, ainda, no Brasil, a promulgação da recente Lei de Responsabilidade Fiscal, que se fundamenta em três princípios básicos: imposição de limites para os gastos públicos, atribuição de responsabilidades ao gestor público e transparência na sua atuação. Surge, portanto, um novo paradigma para a Administração Pública brasileira: gestão dos recursos públicos com responsabilidade.

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