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Construindo estratégias competitivas na universidade em sintonia com o mercado : um estudo junto aos empresários no Rio Grande do Norte, Brasil

Por: Sunción Infante, VidalColaborador(es): Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (CLAD) | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6 Buenos AiresDetalles de publicación: Natal Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciencias Sociais Aplicadas. Programa de Pos-Graduaçao em Administraçao 2001Descripción: 17 pTema(s): CONGRESO CLAD 6-2001 | EMPRESAS | ESTUDIO DE CASOS | UNIVERSIDADES | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Resumen: Nesta primeira década do século XXI, alimenta-se a esperança de o Brasil atingir o patamar do grupo de países ditos desenvolvidos. Para que essa aspiração se torne factível, necessário se faz adotar atitudes proativas diante de questões multidimensionais como a do desenvolvimento sustentado, enquanto parte indissociável da Administração Estratégica. Nesse prisma, a construção de estratégias competitivas nas organizações é indispensável, incluindo o Estado, para que elas possam se manter em patamar de destaque. No atual cenário mundial da Era do Conhecimento, observa-se um crescente desenvolvimento de novas tecnologias de gestão das organizações, as quais, por sua vez, alimentam uma hipercompetitividade entre elas, obrigando-as a se manterem "antenadas", para atender as exigências do mercado. A Universidade, enquanto construtora de conhecimento e formadora de profissionais, não foge a essa realidade. Urge o aumento de sua capacidade competitiva, para atender o mercado de trabalho que exige do profissional o domínio do "HOW TO DO?", "WHY TO DO?" e o "WHAT TO DO?", como condição necessária para o seu engajamento.Visando compreender as questões de inter-relacionamento convergente entre as organizações com vistas ao atendimento das necessidades do mercado de trabalho, realizamos, em 2000, uma pesquisa junto a empresários no Rio Grande do Norte - Brasil, buscando investigar as "habilidades" requeridas do profissional e detectar os principais "entraves" na inter-relação Empresa-Universidade. Da amostra pesquisada, 74,8%, dos respondentes, destacam, em primeiro lugar, as seguintes habilidades exigidas do profissional para se engajarem em suas empresas: capacidade para trabalhar em equipe (29,5%); capacidade para solucionar problemas empresariais (20,3%); capacidade de liderança (16,7%) e capacidade para promover seu autodesenvolvimento profissional e pessoal (8,3%). Estes resultados apontam que o segmento empresarial pesquisado está em sintonia com as tendências globais quanto às exigências feitas ao profissional para engajar-se e manter-se no mercado de trabalho.Os resultados são convergentes com o aporte de Infante (2000) que salienta que, ao profissional na Era da Informação, não basta elevado QI se não possuir capacidade de lidar com gente (QE). Precisa-se, assim, ter capacidade de desaprender quantas vezes seja necessário (Delta 1, Delta 2 ...Delta n ). Quanto aos principais entraves ao inter-relacionamento com a Universidade, 80,7% manietaram como fator principal "a falta de iniciativa e interesse de ambas as partes". Eis aí o desafio para se conceber, estruturar e implementar novas estratégias competitivas na Universidade como peça importante na gestão competitiva do Estado. Os resultados sinalizam que o Brasil precisa, através da Universidade, adotar uma filosofia prática de Administração Estratégica na formação acadêmica do estudante universitário, visando prepará-lo profissionalmente em consonância com a exigência do mercado de trabalho global. Para tanto, a Universidade deve contribuir na construção e implementação de novas estratégias competitivas, o que, se constitui em caminho irreversível para a sobrevivência sustentável do Estado.
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Nesta primeira década do século XXI, alimenta-se a esperança de o Brasil atingir o patamar do grupo de países ditos desenvolvidos. Para que essa aspiração se torne factível, necessário se faz adotar atitudes proativas diante de questões multidimensionais como a do desenvolvimento sustentado, enquanto parte indissociável da Administração Estratégica. Nesse prisma, a construção de estratégias competitivas nas organizações é indispensável, incluindo o Estado, para que elas possam se manter em patamar de destaque. No atual cenário mundial da Era do Conhecimento, observa-se um crescente desenvolvimento de novas tecnologias de gestão das organizações, as quais, por sua vez, alimentam uma hipercompetitividade entre elas, obrigando-as a se manterem "antenadas", para atender as exigências do mercado. A Universidade, enquanto construtora de conhecimento e formadora de profissionais, não foge a essa realidade. Urge o aumento de sua capacidade competitiva, para atender o mercado de trabalho que exige do profissional o domínio do "HOW TO DO?", "WHY TO DO?" e o "WHAT TO DO?", como condição necessária para o seu engajamento.Visando compreender as questões de inter-relacionamento convergente entre as organizações com vistas ao atendimento das necessidades do mercado de trabalho, realizamos, em 2000, uma pesquisa junto a empresários no Rio Grande do Norte - Brasil, buscando investigar as "habilidades" requeridas do profissional e detectar os principais "entraves" na inter-relação Empresa-Universidade. Da amostra pesquisada, 74,8%, dos respondentes, destacam, em primeiro lugar, as seguintes habilidades exigidas do profissional para se engajarem em suas empresas: capacidade para trabalhar em equipe (29,5%); capacidade para solucionar problemas empresariais (20,3%); capacidade de liderança (16,7%) e capacidade para promover seu autodesenvolvimento profissional e pessoal (8,3%). Estes resultados apontam que o segmento empresarial pesquisado está em sintonia com as tendências globais quanto às exigências feitas ao profissional para engajar-se e manter-se no mercado de trabalho.Os resultados são convergentes com o aporte de Infante (2000) que salienta que, ao profissional na Era da Informação, não basta elevado QI se não possuir capacidade de lidar com gente (QE). Precisa-se, assim, ter capacidade de desaprender quantas vezes seja necessário (Delta 1, Delta 2 ...Delta n ). Quanto aos principais entraves ao inter-relacionamento com a Universidade, 80,7% manietaram como fator principal "a falta de iniciativa e interesse de ambas as partes". Eis aí o desafio para se conceber, estruturar e implementar novas estratégias competitivas na Universidade como peça importante na gestão competitiva do Estado. Os resultados sinalizam que o Brasil precisa, através da Universidade, adotar uma filosofia prática de Administração Estratégica na formação acadêmica do estudante universitário, visando prepará-lo profissionalmente em consonância com a exigência do mercado de trabalho global. Para tanto, a Universidade deve contribuir na construção e implementação de novas estratégias competitivas, o que, se constitui em caminho irreversível para a sobrevivência sustentável do Estado.

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