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O bug que nao houve : liçoes para a administraçao pública

Por: Fernandes, Ciro Campos ChristoColaborador(es): Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo (CLAD) | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 6 Buenos AiresDetalles de publicación: Brasília Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestao. Secretaria de Logística e Tecnologia da Informaçao 2001Descripción: 7 pTema(s): CONGRESO CLAD 6-2001 | COORDINACION | GESTION DE LA INFORMACION | INFORMACION GUBERNAMENTAL | INFORMATICA | PLANIFICACION ESTRATEGICA | TECNOLOGIA DE LA INFORMACION | TELEINFORMATICA | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Resumen: O então denominado Bug-2000 representou ameaça enfrentada em escala internacional por todos os Governos, por meio de complexo processo de negociação e articulação entre políticas nacionais. A iminência do colapso de sistemas de informação e de comunicação - que afinal não aconteceu - mobilizou a administração pública para formas inovadoras de planejamento, articulação, organização e controle. Mais do que responder satisfatoriamente às demandas que levaram a uma concertação internacional entre Governos, a experiência do Bug no Brasil representa exemplo a ser disseminado a outros segmentos e projetos da administração pública.Com o propósito de resgatar a memória dessa experiência e analisá-la em retrospecto, o trabalho resgata os aspectos de planejamento, de gestão e de comunicação, com suas características inovadoras, que marcaram o Programa Ano 2000, no Brasil. O Programa abrangeu diversas áreas críticas, tais como energia, telecomunicações, petróleo, saúde, transportes, sistema financeiro, previdência e administração.Na sua implementação, adotou de forma criativa, formatos organizacionais, metodologias de planejamento, estratégias de implementação e instrumentos e formas de coordenação e de articulação entre os atores e instâncias envolvidos, para enfrentar problema de alta complexidade político-institucional. Além disso, fez uso inovador de uma política de comunicação que procurou assegurar níveis inéditos de transparência e agilidade na geração de informação para diversos perfis de clientela, dentro e fora do Governo.O planejamento estratégico foi adotado desde o início como etapa indispensável à consecução do projeto, sendo que mereceu o necessário tempo, empenho e atenção da equipe para que fosse executado com a necessária qualidade técnica. Com decisivo impacto no seu sucesso, o Programa contou com ingrediente essencial à implementação de políticas, qual seja, a liderança: a clara manifestação de determinação governamental no sentido de que objetivos, metas e prazos fossem cumpridos.A experiência do bug mostrou que é possível promover o amplo compartilhamento de conhecimentos e de experiências mesmo entre parceiros posicionados em níveis muito desiguais, sendo este compartilhamento efetivamente capaz de promover uma equalização compensatória de tal heterogeneidade. A lição portanto, foi de que a administração pública adequadamente gerenciada pode dar saltos, bem descritos na metáfora sugerida do leapfrog.
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O então denominado Bug-2000 representou ameaça enfrentada em escala internacional por todos os Governos, por meio de complexo processo de negociação e articulação entre políticas nacionais. A iminência do colapso de sistemas de informação e de comunicação - que afinal não aconteceu - mobilizou a administração pública para formas inovadoras de planejamento, articulação, organização e controle. Mais do que responder satisfatoriamente às demandas que levaram a uma concertação internacional entre Governos, a experiência do Bug no Brasil representa exemplo a ser disseminado a outros segmentos e projetos da administração pública.Com o propósito de resgatar a memória dessa experiência e analisá-la em retrospecto, o trabalho resgata os aspectos de planejamento, de gestão e de comunicação, com suas características inovadoras, que marcaram o Programa Ano 2000, no Brasil. O Programa abrangeu diversas áreas críticas, tais como energia, telecomunicações, petróleo, saúde, transportes, sistema financeiro, previdência e administração.Na sua implementação, adotou de forma criativa, formatos organizacionais, metodologias de planejamento, estratégias de implementação e instrumentos e formas de coordenação e de articulação entre os atores e instâncias envolvidos, para enfrentar problema de alta complexidade político-institucional. Além disso, fez uso inovador de uma política de comunicação que procurou assegurar níveis inéditos de transparência e agilidade na geração de informação para diversos perfis de clientela, dentro e fora do Governo.O planejamento estratégico foi adotado desde o início como etapa indispensável à consecução do projeto, sendo que mereceu o necessário tempo, empenho e atenção da equipe para que fosse executado com a necessária qualidade técnica. Com decisivo impacto no seu sucesso, o Programa contou com ingrediente essencial à implementação de políticas, qual seja, a liderança: a clara manifestação de determinação governamental no sentido de que objetivos, metas e prazos fossem cumpridos.A experiência do bug mostrou que é possível promover o amplo compartilhamento de conhecimentos e de experiências mesmo entre parceiros posicionados em níveis muito desiguais, sendo este compartilhamento efetivamente capaz de promover uma equalização compensatória de tal heterogeneidade. A lição portanto, foi de que a administração pública adequadamente gerenciada pode dar saltos, bem descritos na metáfora sugerida do leapfrog.

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