Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 Congreso IX | Disponible | 011817 |
O desenvolvimento local em áreas rurais vem sendo marcado por um agudo processo de produção fordista, promovida por uma concentração, que vai das terras ao processo de produção. O primeiro tipo de concentração já vem sendo debatido há um bom tempo, demonstrando as profundas distorções históricas na construção do capitalismo brasileiro, que ainda não realizou a reforma agrária. O segundo aspecto de concentração começa ser colocado na pauta de discussão. Observa-se, porém, que nas áreas mais favoráveis às grandes plantações especializadas quase não existe a mobilidade e a articulação social que engendram a criação das redes de pequenas e médias empresas. Também não existe essa organização espacial que permite evitar uma fratura entre cidade e campo. Entretanto, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), contra todas as expectativas, cresce e consegue se impor como um movimento social e sindical autônomo, lutando pela reforma agrária. Seus assentamentos, advindos das ocupações de terras, mostram um grau de organização e de produtividade bem satisfatórios, principalmente se considerarmos as dificuldades vividas pelo produtor pobre, caracterizando-se, dessa forma, como um promissor empreendimento social. É necessário ressaltar que, com avanços e recuos, o MST busca organizar a produção de forma coletiva, caminhando na contramão das idéias individualistas globalizantes e neoliberais, e propiciar condições de moradia, saúde e educação para o assentado. Dentro desse dilema, emerge a necessidade de se pensar modelos econômicos e administrativos que possam contemplar as reais necessidades da população. Alberto Guerreiro Ramos surge na defesa de uma nova ciência das organizações que não pode concretizar-se, senão à luz da razão plena, amputada pelas modernas relações de mercado. Apresentando um paradigma denominado de paraeconomico, Guerreiro Ramos considera o mercado um enclave legítimo e necessário, mas limitado. Buscou defender, neste sentido, através da delimitação organizacional, um modelo que atenda a multidimensionalidade humana na formulação dos sistemas sociais. Este projeto pretende, portanto, verificar como se dá a articulação entre empreendimentos sociais e micro empreendimentos tradicionais, ou seja, como vem se construindo (ou como pode ser construída) uma sinergia que propicia o desenvolvimento local. Dentro dessa visão, desenvolvimento local passa a ser visto como um modelo fundamental para estabelecer os laços entre as demandas sociais e os imperativos de mercado, implicando em ações que possam fortalecer a capacidade das instituições e organizações locais, bem como incentivar alianças sob um leque de oportunidades de iniciativas de desenvolvimento em que os recursos sejam disponibilizados e orientados para o melhoramento dos serviços básicos, infraestrutura, geração de novas alternativas de produção e renda, e educação voltada para o desenvolvimento da cidadania.
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