Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 Congreso IX | Disponible | 011656 |
Uma perspectiva diferente de governo. As organizações enquanto fenômenos lingüísticos/políticos.O que são organizações? Esta não é uma mera pergunta intelectual. Ela também é de índole prática. Formulamos a pergunta não só para descrever as organizações, como para abrir oportunidades de repensá-las e reestruturá-las (...). Afirmamos que as organizações não são meras instituições ou burocracias, mas são fenômenos políticos. Entendemos por `político ́ a reflexão acerca de como teremos que viver juntos socialmente. A política é a discussão através da qual determinamos nosso ser social. (...) As visões tradicionais, empíricas ou descritivas das organizações (que usualmente nos baseamos) deixam sem tocar o fenômeno propriamente enquanto tal." (Flores:1994)A forma de olhar a organização, simplesmente por intermédio de um modelo burocrático de produção, não ajuda muito a pensar novas maneiras de concebê-la. Apenas nos faz acreditar na perspectiva que, numa organização, governa-se de cima para baixo, isto é, as posições hierárquicas superiores tem a capacidade de governo e a governabilidade necessária para que as coisas aconteçam. Confunde-se poder formal com possibilidade real. Pouco sabemos das organizações enquanto fenômenos lingüísticos.A organização enquanto um fenômeno político, lingüístico, pode ser vista como um centro de múltiplos governos, quando concebemos governo como sinônimo de direção/ liderança e saber. Governa-se de diferentes posições dentro de uma organização. Cada posição define suas condições de eficácia e isto delimita e condiciona a capacidade de governar (capacidade de fazer) de uma organização.As teorias das organizações mais modernas, considerando a concepção acima e todas as transformações existentes no mundo moderno (principalmente o acesso à informação de forma veloz e em tempo), consideram os modelos de gestão baseados no estabelecimento de compromissos a forma mais eficaz e responsável de gestão pública, em contraposição ao modelo baseado em diretivas. O modelo de gestão por compromissos considera toda a fenomenologia da linguagem como fundamento da organização.
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