O texto discute de forma exploratória uma faceta do modelo OS, relativa à gestão de seus recursos humanos pelo regime geral dos trabalhadores equivalente ao do setor privado e não segundo o regime específico dos servidores públicos. Embora a dimensão política não esteja contemplada diretamente no escopo do projeto OS, procura-se explorar a possível contribuição desse modelo na direção de um maior engajamento dos cidadãos nos negócios públicos. O ponto de partida para essa reflexão será o pensamento de Tocqueville que ressalta a importância da participação dos cidadãos no governo das comunas para a constituição de um poder que se contraponha ao poder instituído (centralizado) na democracia norte-americana.

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