A grande maioria dos sistemas de planejamento latino-americanos foram pensados e executados como ações e indicações normativas do Estado para a sociedade civil.Desde o final dos anos oitenta novas abordagens teóricas consolidam visões diferenciadas do modelo determinístico original, desde aquelas baseadas na escola gerencial - a "nova gestão pública"- até visões mais participativas e democráticas. No Brasil o processo de elaboração do planejamento Plurianual vem passando por sucessivos processos de melhoria desde 1996.O atual plano "Brasil de Todos" do governo Lula (2004-2007) foi elaborado a partir de um amplo debate que tentou estabelecer um novo padrão de relação entre Estado e a sociedade, marcado pela transparência, solidariedade e co-responsabilidade. Um dos aspectos mais notáveis do planejamento brasileiro recente é esta nova dimensão gerencial do planejamento que remete à necessidade de modernização dos mecanismos de monitoramento, acompanhamento e avaliação permanente de produtos e resultados.Este artigo problematiza os nexos necessários entre o planejamento e o monitoramento de ações estratégicas, nos instrumentos metodológicos capazes de estabelecer o diálogo entre o planejamento plurianual e metas presidenciais.

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