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Gestão do conhecimento: possibilidades de mensuração

Por: Dattoli, José Clóvis BatistaColaborador(es): CLAD | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 11 GuatemalaDetalles de publicación: Brasília Banco Central do Brasil. Departamento de Planejamento e Orçamentação 2006Descripción: 11 pTema(s): CONGRESOCLAD 11-2006 | COSTOS | EVALUACION DE RESULTADOS | GESTION DEL CONOCIMIENTO | MODELOS DE EVALUACION | PROPUESTA | SISTEMAS DE EVALUACION | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Congreso XI Resumen: Em face da atual realidade imposta pela chamada sociedade (ou era) da informação e do conhecimento, procurou-se, no início do trabalho, demonstrar que a Gestão do conhecimento (GC) é alicerce fundamental para a boa formação do chamado capital intelectual; este, por sua vez, é fator altamente relevante na composição do ativo intangível das corporações privadas e das organizações públicas; o ativo intangível, por último, é variável das mais importantes para o alcance das estratégias definidas e a grande reserva de valor e base para a distinção de muitas organizações de sucesso. Não por acaso, os componentes desse ativo têm sido realçados e valorizados de maneira crescente nos dias atuais. Contudo, muitas organizações que se interessam ou, até mesmo, já adotam a GC ainda buscam compreender e avaliar os reais benefícios auferidos com tal estratégia, as relações custo-benefício, etc. Assim, permanecem sem adequadas respostas diversas questões básicas que a esse respeito podem ser formuladas, a exemplo de: i) quanto é o gasto com a gestão do conhecimento na organização (custo real, ou seja, custo direto é indireto incorrido)?; ii) isso é muito ou pouco em relação a alguns parâmetros de comparação, que podem ser internos e externos (se existentes)? iii) qual é o limite de dispêndios financeiros e não-financeiros com a GC considerado razoável pela alta direção? iv) serão estabelecidas metas para gastos nesse campo? Argumentou-se que, para começar o enorme desafio que representa um processo de avaliação da GC em toda a sua plenitude, o ponto de partida, básico e indispensável, seria a implementação de algum sistema que permitisse a medição desses esforços organizacionais e, por conseguinte, fossem obtidas respostas para aqueles questionamentos. Para tanto, foi aqui defendida a utilização de um sistema de custeamento baseado em atividades (activity-based costing), partindo-se do entendimento de que, para ser efetivo e consentâneo com os reais propósitos organizacionais, um sistema de GC necessita estar municiado de diversos requisitos inerentes às boas práticas da gestão, o que inclui, portanto, as necessidades de avaliações de variadas naturezas, como valorações, quantificações, métricas, indicadores, entre outros elementos da espécie. Demonstrou-se, então, que o método de custeamento ABC permite, além de informar o custo real (expressão monetária) dos eventos de GC na organização, demonstrar também o tempo das pessoas dedicado às atividades com GC. Isso, entretanto, conforme explicitado, requer a adoção de providências preliminares à apuração pelo ABC, como a adequada identificação dos eventos, a conscientização e preparação do pessoal para colaborar com o processo, ante a necessidade de que os trabalhadores façam o apontamento, no sistema de custos, do tempo despendido com as atividades de GC.
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INAP-AR:CD 45 Congreso XI Navegar estantería (Abre debajo) Disponible 010497

Em face da atual realidade imposta pela chamada sociedade (ou era) da informação e do conhecimento, procurou-se, no início do trabalho, demonstrar que a Gestão do conhecimento (GC) é alicerce fundamental para a boa formação do chamado capital intelectual; este, por sua vez, é fator altamente relevante na composição do ativo intangível das corporações privadas e das organizações públicas; o ativo intangível, por último, é variável das mais importantes para o alcance das estratégias definidas e a grande reserva de valor e base para a distinção de muitas organizações de sucesso. Não por acaso, os componentes desse ativo têm sido realçados e valorizados de maneira crescente nos dias atuais. Contudo, muitas organizações que se interessam ou, até mesmo, já adotam a GC ainda buscam compreender e avaliar os reais benefícios auferidos com tal estratégia, as relações custo-benefício, etc. Assim, permanecem sem adequadas respostas diversas questões básicas que a esse respeito podem ser formuladas, a exemplo de: i) quanto é o gasto com a gestão do conhecimento na organização (custo real, ou seja, custo direto é indireto incorrido)?; ii) isso é muito ou pouco em relação a alguns parâmetros de comparação, que podem ser internos e externos (se existentes)? iii) qual é o limite de dispêndios financeiros e não-financeiros com a GC considerado razoável pela alta direção? iv) serão estabelecidas metas para gastos nesse campo? Argumentou-se que, para começar o enorme desafio que representa um processo de avaliação da GC em toda a sua plenitude, o ponto de partida, básico e indispensável, seria a implementação de algum sistema que permitisse a medição desses esforços organizacionais e, por conseguinte, fossem obtidas respostas para aqueles questionamentos. Para tanto, foi aqui defendida a utilização de um sistema de custeamento baseado em atividades (activity-based costing), partindo-se do entendimento de que, para ser efetivo e consentâneo com os reais propósitos organizacionais, um sistema de GC necessita estar municiado de diversos requisitos inerentes às boas práticas da gestão, o que inclui, portanto, as necessidades de avaliações de variadas naturezas, como valorações, quantificações, métricas, indicadores, entre outros elementos da espécie. Demonstrou-se, então, que o método de custeamento ABC permite, além de informar o custo real (expressão monetária) dos eventos de GC na organização, demonstrar também o tempo das pessoas dedicado às atividades com GC. Isso, entretanto, conforme explicitado, requer a adoção de providências preliminares à apuração pelo ABC, como a adequada identificação dos eventos, a conscientização e preparação do pessoal para colaborar com o processo, ante a necessidade de que os trabalhadores façam o apontamento, no sistema de custos, do tempo despendido com as atividades de GC.

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