Tipo de ítem | Biblioteca actual | Solicitar por | Estado | Fecha de vencimiento | Código de barras |
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Recurso digital |
Biblioteca Central
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INAP-AR:CD 45 Congreso XI | Disponible | 010493 |
Nas últimas décadas o conceito de capital social vem se expandido em diversas áreas de conhecimento. Quando se trata de estudar as relações entre capital social e democracia as sociedades estudas, são normalmente as mais desenvolvidas, pois ali estão as democracias estáveis. Quando a meta é estudar capital social em conexão com desenvolvimento o foco recai nas regiões mais pobres e isto ocorre de duas maneiras: de um lado pensando exemplos históricos de experiências bem sucedidas em que a cultura entra como forte variável explicativa. De outro, pensando novas dinâmicas que possam produzir bens públicos em locais em que a confiança e os requisitos mínimos para uma ação cooperativa ainda não estão bem constituídos.O conceito de capital social foi amplamente manuseado em diversas disciplinas e áreas temáticas e chegou, às vezes, a parecer um antídoto mágico contra todas as mazelas sociais. Defendemos aqui a idéia de que, minimamente bem definido e valorizado, pode se constituir em importante instrumento conceitual e prático para a consolidação de políticas públicas, para o desenvolvimento sustentado e para a revitalização da sociedade civil e da democracia.O trabalho visa a examinar de que forma agências de fomento internacional, em especial o BID, vêm lidando com a noção de capital social e cultura como fatores de desenvolvimento e qual a importância que os governos, em especial o brasileiro, vêm dando a esses conceitos quando formulam estratégias de governo e desenvolvimento local.Recusamos aqui uma visão estritamente culturalista de capital social e ressaltamos a importância da cooperação e da confiança entre as pessoas e destas para com suas instituições e mostramos a pouca atenção que o governo brasileiro vem dando ao tema. Enfatizamos a necessidade de uma maior responsabilidade dos governantes em suas tarefas de governo e de formuladores de política públicas e salientamos a importância de aspectos morais nos debates sobre desenvolvimento. Essa é uma agenda mais do que necessária para o caso brasileiro. Chamamos atenção também para a necessidade da continuidade dos projetos e das políticas públicas. A ruptura de programas fomenta desconfiança e descrença e inibe a participação do cidadão.Se há aspectos da cultura brasileira que dificultam uma política de maior cooperação, seria necessária uma ação mais inteligente da parte dos planejadores para capitalizar os aspectos que possam ser positivos. E o Brasil os tem se sobra.
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