No Brasil e no mundo, já foi reconhecida a importância da contabilidade de custos na administração pública e praticamente todas as iniciativas em políticas públicas já deverão ter como forma de gestão das mesmas esse sistema de controle e de resultados. Este trabalho demonstra que a contabilidade analítica é crucial para a avaliação do desempenho das organizações. Nesta perspectiva é essencial aproximar a gestão organizacional aos novos modelos de apuramento de custos, principalmente com a utilização crescente do Custeio Baseado em Atividades - ABC, para que se obtenham custos mais precisos e se identifiquem atividades e respectivos geradores de custo, de forma a se efetuar uma verdadeira gestão das atividades que cumpram os objetivos de cada uma das organizações, tendo presente a eficácia, eficiência e economia. Internalizar as variáveis de custo vem-se tornando mais uma das necessidades para o meio empresarial e governamental se adequar às novas exigências do mercado. Mas essa internalização passa por uma suposta barreira: as variáveis de custos são difíceis de serem mensuradas e quantificadas, bem como os custos que, em sua maioria, são tratados como intangíveis e externos ao meio empresarial ou governamental. Esta visão, porém, não pode mais ser considerada como uma barreira intransponível. Faz-se necessário desenvolver metodologias, métodos, ou teorias que possibilitem às empresas, inicialmente, identificar e obter os chamados custos intangíveis, para em seguida poder avaliá-los. O trabalho mostra ainda um pouco da experiência do Banco Central do Brasil, do que está sendo feito na administração pública brasileira e internacional e as novas tendências na administração de custos no setor público.

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