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O setor público não-estatal e as novas práticas compartilhadas entre o Estado, o mercado e a sociedade civil

Por: Barbosa, Elizabeth Regina NegriColaborador(es): CLAD | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 10 -Documento Libre SantiagoDetalles de publicación: Ribeirao Preto Universidade de Ribeirao Preto 2005Descripción: 14 pTema(s): CIUDADANIA | CONGRESO CLAD 10-2005 | PUBLICO NO ESTATAL | RELACIONES ESTADO Y SOCIEDAD | RESPONSABILIDAD SOCIALOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Congreso X Resumen: O presente estudo tem o propósito de refletir sobre as novas configurações e os rearranjos que o Estado, a sociedade civil e o mercado vêm traçando como forma de minimizar os problemas sociais instalados nas sociedades Assim, uma expansão de iniciativas dirigidas a trabalhos sociais, assumidas por grupos da sociedade civil se evidenciam, incluindo aí a atuação crescente do setor empresarial.O objetivo de desenvolver ações direcionadas à defesa dos direitos e da cidadania da população brasileira, apresenta-se como foco do repasse de responsabilidades que o Estado atribui à sociedade civil, com relação à questão da desigualdade social existente. É através de ajuda financeira e de outras ações sociais que as empresas se mobilizam e se colocam a serviço de uma parcela da população, considerando, assim, diminuir os problemas públicos.A definição de responsabilidade social surge inicialmente nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX, oriunda de uma postura filantrópica adotada pelas empresas norte-americanas que desenvolvem, há algumas décadas, projetos de educação, de cultura e de assistência social.O exercício da responsabilidade social das empresas encontra-se, no bojo do terceiro setor, como nova forma de ação social para o enfrentamento das questões postas pelo poder econômico que resultam em diminuição de capacidade de inserção social, com conseqüente aumento de mazelas para a sociedade.A boa imagem que a empresa transmite ao público consumidor, por meio de seu envolvimento com questões sociais, reflete no aumento de vendas, consolidando que o investimento na área social é uma importante estratégia de marketing. Verifica-se, assim, que a busca de emancipação e desenvolvimento social nem sempre figuram como alvo principal.Certamente, frear os efeitos nefandos de uma economia que direciona a própria ação empresarial apresenta-se como a dialética dessa nova forma de atuação das empresas. As experiências e a colaboração das empresas no âmbito do trabalho social são de certa forma enaltecidas pela sociedade, no entanto, as soluções dos danos sociais, geradas pelo próprio sistema capitalista, têm nele mesmo seus entraves.Ressalta-se que os processos e ações paliativas nem sempre garantem direitos de cidadania, ocasionando, por vezes, o desenvolvimento da tutela que imbeciliza e propicia a manutenção da pobreza. No entanto, algumas práticas empresariais voltadas à responsabilidade social são tidas como inéditas e apontadas como exercícios positivos de inclusão e desenvolvimento.
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O presente estudo tem o propósito de refletir sobre as novas configurações e os rearranjos que o Estado, a sociedade civil e o mercado vêm traçando como forma de minimizar os problemas sociais instalados nas sociedades Assim, uma expansão de iniciativas dirigidas a trabalhos sociais, assumidas por grupos da sociedade civil se evidenciam, incluindo aí a atuação crescente do setor empresarial.O objetivo de desenvolver ações direcionadas à defesa dos direitos e da cidadania da população brasileira, apresenta-se como foco do repasse de responsabilidades que o Estado atribui à sociedade civil, com relação à questão da desigualdade social existente. É através de ajuda financeira e de outras ações sociais que as empresas se mobilizam e se colocam a serviço de uma parcela da população, considerando, assim, diminuir os problemas públicos.A definição de responsabilidade social surge inicialmente nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX, oriunda de uma postura filantrópica adotada pelas empresas norte-americanas que desenvolvem, há algumas décadas, projetos de educação, de cultura e de assistência social.O exercício da responsabilidade social das empresas encontra-se, no bojo do terceiro setor, como nova forma de ação social para o enfrentamento das questões postas pelo poder econômico que resultam em diminuição de capacidade de inserção social, com conseqüente aumento de mazelas para a sociedade.A boa imagem que a empresa transmite ao público consumidor, por meio de seu envolvimento com questões sociais, reflete no aumento de vendas, consolidando que o investimento na área social é uma importante estratégia de marketing. Verifica-se, assim, que a busca de emancipação e desenvolvimento social nem sempre figuram como alvo principal.Certamente, frear os efeitos nefandos de uma economia que direciona a própria ação empresarial apresenta-se como a dialética dessa nova forma de atuação das empresas. As experiências e a colaboração das empresas no âmbito do trabalho social são de certa forma enaltecidas pela sociedade, no entanto, as soluções dos danos sociais, geradas pelo próprio sistema capitalista, têm nele mesmo seus entraves.Ressalta-se que os processos e ações paliativas nem sempre garantem direitos de cidadania, ocasionando, por vezes, o desenvolvimento da tutela que imbeciliza e propicia a manutenção da pobreza. No entanto, algumas práticas empresariais voltadas à responsabilidade social são tidas como inéditas e apontadas como exercícios positivos de inclusão e desenvolvimento.

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