No momento em que o denominado Estatuto da Cidade, de 2001, indica às cidades brasileiras com mais de 20.000 habitantes a construção democrática dos Planos Diretores, a Cátedra Celso Daniel desenvolve um trabalho coletivo e o apresenta ao CLAD, isto é, a inserção nos planos diretores de novos fundamentos de gestão participativa nas dimensões da ética, da cultura e do serviço público. Tal proposta tanto pode ajudar a superar a aguda crise política vivida, precisamente de caráter ético e de cultura política como reorientar os atores-protagonistas da cidade a um novo sentido de serviço público. Uma reflexão com base na história política do país propõe conteúdos e metodologia para a construção dos planos diretores pelos municípios, de modo a garantir novo e mais seguro avanço político para as gestões públicas.

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