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Incubadoras, parques tecnológicos e inclusão social no Brasil

Por: Almeida, MarizaColaborador(es): CLAD | Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 9 MadridDetalles de publicación: Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro 2004Descripción: 25 pTema(s): CIENCIA Y TECNOLOGIA | CONGRESO CLAD 9-2004 | COOPERATIVAS | EMPRENDEDOR | FINANCIAMIENTO | INNOVACION ORGANIZACIONAL | PEQUEÑAS EMPRESAS | POBREZA | PROGRAMAS SOCIALES | TEORIA DE LA ORGANIZACION | UNIVERSIDADES | BRASILOtra clasificación: INAP-AR:CD 45 Congreso IX Resumen: As incubadoras têm se constituído num fenômeno mundial existindo cerca de 3.000 em todo o mundo (CSES, 2002). O Brasil é local estratégico para pesquisar a evolução do processo de incubação, pois uma de suas principais características é a criação de forma bottom up a partir da universidade com o ressurgimento da sociedade civil no final do regime militar transformando-se num instrumento de uma política nacional. Existem 238 incubadoras em operação no Brasil (Almeida, 2004). Vale ressaltar que a importação desse modelo organizacional realiza-se com a adaptação para a realidade nacional verificada pela criação da incubadora de cooperativas. A primeira Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares surge na Coppe/UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A partir de então as incubadoras são utilizadas como instrumento de políticas sociais de diminuição da pobreza, via qualificação profissional e criação de oportunidades de geração de renda para grupos excluídos social e economicamente (Singer, 2002).As políticas públicas para apoiar as incubadoras são formatadas devido à demanda do movimento social. O governo federal, em 1998, cria o Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas no Ministério da Ciência e Tecnologia quando já existiam no país 60 incubadoras. Esta apresentação analisa as políticas públicas existentes para incubadoras e parques tecnológicos. Embora seja bem sucedida na criação de empresas de base tecnológica e ao levar tecnologias para setores excluídos ainda existem áreas a explorar. A experiência de outros países mostra que os parques tecnológicos alcançam êxito no desenvolvimento econômico e tecnológico, mas não levam à inclusão social. Considerando-se que o Brasil volta a dirigir recursos para essas iniciativas o modelo deve ser rediscutido visando a diminuição das desigualdades sociais e dos níveis de pobreza e criando mecanismos para instalação nos parques de diferentes tipos de empresas: desde as voltadas para a inovação e a modernização tecnológica bem como dos grupos excluídos visando facilitar a sua sustentabilidade econômica e as trocas de conhecimento com a universidade.
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INAP-AR:CD 45 Congreso IX Navegar estantería (Abre debajo) Disponible 010060

As incubadoras têm se constituído num fenômeno mundial existindo cerca de 3.000 em todo o mundo (CSES, 2002). O Brasil é local estratégico para pesquisar a evolução do processo de incubação, pois uma de suas principais características é a criação de forma bottom up a partir da universidade com o ressurgimento da sociedade civil no final do regime militar transformando-se num instrumento de uma política nacional. Existem 238 incubadoras em operação no Brasil (Almeida, 2004). Vale ressaltar que a importação desse modelo organizacional realiza-se com a adaptação para a realidade nacional verificada pela criação da incubadora de cooperativas. A primeira Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares surge na Coppe/UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). A partir de então as incubadoras são utilizadas como instrumento de políticas sociais de diminuição da pobreza, via qualificação profissional e criação de oportunidades de geração de renda para grupos excluídos social e economicamente (Singer, 2002).As políticas públicas para apoiar as incubadoras são formatadas devido à demanda do movimento social. O governo federal, em 1998, cria o Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas no Ministério da Ciência e Tecnologia quando já existiam no país 60 incubadoras. Esta apresentação analisa as políticas públicas existentes para incubadoras e parques tecnológicos. Embora seja bem sucedida na criação de empresas de base tecnológica e ao levar tecnologias para setores excluídos ainda existem áreas a explorar. A experiência de outros países mostra que os parques tecnológicos alcançam êxito no desenvolvimento econômico e tecnológico, mas não levam à inclusão social. Considerando-se que o Brasil volta a dirigir recursos para essas iniciativas o modelo deve ser rediscutido visando a diminuição das desigualdades sociais e dos níveis de pobreza e criando mecanismos para instalação nos parques de diferentes tipos de empresas: desde as voltadas para a inovação e a modernização tecnológica bem como dos grupos excluídos visando facilitar a sua sustentabilidade econômica e as trocas de conhecimento com a universidade.

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