O documento por nós formulado encontra-se dividido em duas partes centrais. A primeira delas, de cunho conceitual, discorre sobre a vinculação desejada da Tecnologia da Informação (TI) e as verdadeiras demandas do setor público, de modo a superar o auto-referenciamento que muitas vezes marca o investimento em tecnologia. O segundo segmento, de caráter mais prático, aponta três estratégias que estamos utilizando no Governo de São Paulo para promover a amarração preconizada na primeira parte do texto.Parte I - Conceitos: O objetivo desta fase inicial do documento é apresentar uma reflexão sobre as variáveis de gestão pública que devem ser consideradas para uma adequada incorporação de soluções tecnológicas na prestação de serviços públicos. O pressuposto é uma abordagem de gestão pública que assume a integração como resultante da coexistência, na prestação de serviços, das seguintes dimensões: a) orientação política (para quê e para quem); b) organizacional (pessoas, processos, métodos e recursos); c) tecnologia da informação - TI (escala, conectividade e transparência).Parte II - Estratégias: Na segunda parte de nosso documento discorremos sobre três estratégias por nós utilizadas para fomentar a efetiva incorporação da TI à gestão pública. A primeira fala da importância da capacitação, mais do que isso, da capacitação continuada, como mola propulsora das mudanças na máquina administrativa paulista. Não há contribuição significativa da tecnologia, sem que antes pensemos nas pessoas envolvidas. Elas deverão ser trazidas à era do conhecimento, o que representa um compromisso permanente entre o aprender e o desaprender. Em nosso texto apresentamos casos concretos do fomento ao aprimoramento do servidor público paulista. A segunda, fala da valorização da inovação e do trabalho em equipe. Fornecemos aqui como exemplos efetivos deste esforço, o Prêmio Mario Covas de incentivo a busca de melhores práticas e os cursos de educação à distância na área de Governo Eletrônico. Por fim, a terceira estratégia discorre sobre a institucionalização do Comitê de Qualidade da Gestão Pública e de seu papel como grupo fomentador à mudança de práticas de governo, onde a visão integrada suplanta a abordagem setorial.

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